[Resenha] A Rainha de Tearling - Erika Johansen


Quando a rainha Elyssa morre, a princesa Kelsea é levada para um esconderijo, onde é criada em uma cabana isolada, longe das confusões políticas e da história infeliz de Tearling, o reino que está destinada a governar. Dezenove anos depois, os membros remanescentes da Guarda da Rainha aparecem para levar a princesa de volta ao trono – mas o que Kelsea descobre ao chegar é que a fortaleza real está cercada de inimigos e nobres corruptos que adorariam vê-la morta. Mesmo sendo a rainha de direito e estando de posse da safira Tear – uma joia de imenso poder –, Kelsea nunca se sentiu mais insegura e despreparada para governar. Em seu desespero para conseguir justiça para um povo oprimido há décadas, ela desperta a fúria da Rainha Vermelha, uma poderosa feiticeira que comanda o reino vizinho, Mortmesne. Mas Kelsea é determinada e se torna cada dia mais experiente em navegar as políticas perigosas da corte. Sua jornada para salvar o reino e se tornar a rainha que deseja ser está apenas começando. Muitos mistérios, intrigas e batalhas virão antes que seu governo se torne uma lenda... ou uma tragédia.

Título original: The Queen of the Tearling
Série: A Rainha Tearling#1
Categoria: Distopia / Fantasia / Ficção / Jovem adulto
Editora/Ano: Suma de Letras/2017


* Livro cedido pela Editora Suma de Letras (Companhia das Letras) para resenha.


Olá pessoal, tudo bem?

Hora de conferir a resenha de um dos últimos lançamentos da Suma de Letras! A Rainha Tearling é o primeiro volume de uma série de distopia fantástica de mesmo nome, com um foco em leitores mais velhos, os chamados jovens adultos.

Bora lá!

A Rainha Tearling narra a trajetória de Kelsea, a herdeira do trono da devastada e miserável Tearing, que cresceu escondida, até completar 19 e chegar o momento de assumir o trono deste reino que vive sob o julgo e ameaça da perigosa e mortal Rainha Vermelha, do reino vizinho de Mortmesne. Kelsea é escoltada de seu esconderijo até a Fortaleza onde deve residir o governante de Tearling pela Guarda da Rainha, composta por soldados bem treinados e leais ao juramento feito a antiga e falecida rainha. E nesse caminho ela descobre mais sobre seu reino, seu tio regente e também sobre sua mãe. Traições, jogos políticos, armações de todos os tipos, e um pouco mergulhado na miséria faram parte de toda a trajetória de nossa protagonista.

A premissa do livro é muito interessante, e fica melhor quando finalmente conseguimos entender um pouco melhor em qual momento a história se passa. Esse primeiro livro é bem introdutório, apresenta os reinos existentes, assim como os grupos, dentre os quais se destacam os Cadens (assassinos profissionais), a Igreja de Deus e o grupo dos ladrões, liderados pelo misterioso Fetcher. O livro levanta muitas questões, mas deixa a maior parte das respostas para os próximos.

Como eu disse, toda a premissa é bem interessante, assim como o jogo de poder que permeia todos os A Rainha de Tearling foi um livro bem difícil de ler. Com uma narrativa mais formal, capítulos muito longos e uma descrição excessiva a todo o momento, a leitura foi muito cansativa e arrastada até aproximadamente metade do livro. Levei mais de uma semana para ler 150 páginas, sendo que geralmente leio um livro de 300 e poucas páginas em coisa de 2 ou 3 dias. Após a metade, o livro fica um pouco melhor, mas, ainda assim, um tanto quanto lento. Apenas as 100 páginas finais fluíram bem, e os acontecimentos desse trecho foram o suficiente para me deixar curiosa pela continuação.
acontecimentos. Porém, ainda assim

Em relação aos personagens, Kelsea foi interessante, e foi legal acompanhar seu crescimento e amadurecimento. Porém, os que mais me chamaram a atenção foram Clava, o chefe da guarda da rainha, e Fetcher. A Rainha Vermelha também se destaca, e sua origem misteriosa e seu poder me deixaram bem curiosa.

A obra é uma distopia jovem adulto, então há algumas cenas de violência. Além disso, é uma fantasia, embora a parte da magia tenha sido bem tímida nesse primeiro livro. Creio que será algo bem mais explorado nos próximos.

Em relação a diagramação, acho que dessa vez a Suma de Letras deixou a desejar, porque as letras estavam pequenas, e a capa merecia um papel mais fosco e com algum detalhe, como alto-relevo.

Enfim, A rainha Tearling é um bom livro, e mesmo que um tanto quanto cansativo em, pelo menos, metade, ele cumpre bem a função de obra introdutória. Talvez isso tenha sido necessário para que os próximos sejam mais dinâmicos. Não sei. Agora é aguardar para ver.

Beijos

3 comentários

  1. Eu estava com muita vontade de ler esse livro, mas essas considerações de história arrastada me faz pensar duas vezes.. porque se eu encontro livros assim "difíceis" e cansativos, demoro horror para acabar :/

    www.vivendosentimentos.com.br

    ResponderExcluir
  2. Oi Bruna!! Eu juro que não imaginava uma narrativa mais formal! Achei que fosse algo mais simples, interessante isso. A história parece ter bons personagens e tenho uma amiga que leu e amou, espero que o próximo agrade mais!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

    ResponderExcluir
  3. Oi, Bruna
    Tenho curiosidade em ler esse livro. Não sabia que podia ser um pouco cansativo.
    Espero que goste dos próximos.

    ResponderExcluir

Obrigada pela visita, e volte sempre!
Comente, opine! Cometários são sempre bem vindos

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...